... Cemitério ...
Marcondes de Carvalho
No caminho pensava na vida
Na vida daqueles que se foram
Na vida daqueles que nasceram de novo
No caminho havia flores
Havia a vida daqueles que nasceram de novo
No caminho pensava na vida
Na vida daqueles que se foram
Na vida daqueles que nasceram de novo
No caminho havia flores
Havia a vida daqueles que nasceram de novo
No caminho ardo, largo, estreito
No silêncio perfeito
Nasce de novo o segredo
No silêncio perfeito
Nasce de novo o segredo
Como o pai e o filho andam juntos
A vida e a sorte andam ao lado da morte
Como o jogador e a sorte o enfermo e a morte
Aqui a luz parece brincar com a escuridão
Como o vento com as folhas ao chão
A vida e a sorte andam ao lado da morte
Como o jogador e a sorte o enfermo e a morte
Aqui a luz parece brincar com a escuridão
Como o vento com as folhas ao chão
Silêncio, exatidão, presságio, dispersão
O silêncio como sinfonia
É o que ouço de mais perfeito
Parecendo ser alimento, alento, calmo e sereno
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