... Na fábrica...

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Marcondes de carvalho


Pessoas vão chegando
Para mais um dia de trabalho encontrar
Cumprimentar

Como irmãos ou parentes próximos
Trocam sorrisos até confidências
Na portaria
Mostram sua identificação
Crachás na mão
Muitas vezes
O guarda nem dá atenção
Más se por descuido
Não estiver na mão
E logo chamado atenção
Correm cada um para sua rotina diária
Nesse momento nos galpões
As máquinas estão paradas
O silêncio é imponente
Máquinas não pensam
Não sentem
Não houve
Não são gente
Apenas passos
O bater dos cartões
Aqui estamos atrasados
Em tecnologia de ponto e de ponta
Todos prontos
Mais uma jornada
Ordens lhes são dadas
Começa o bater das máquinas
Assim começa a rotina diária.

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